quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

BOLA FORA

Há pouco, terminou no Mineirão, em Belo Horizonte, o jogo Cruzeiro X Estudiantes, da Argentina. O time de BH ganhou por três a zero.

Os gols saíram no segundo tempo. Aos 17 minutos, Fernandinho, cobrando pênalti. Depois, dois de Kléber: um aos 23 minutos e outro aos 27. Aos 28, Kléber seria expulso; ao comemorar o segundo gol, tirou a camisa – cartão amarelo; logo após fez falta em Verón. Recebeu o segundo amarelo e teve de ir embora.

O que me causou estranheza nessa história toda foi o fato de a imprensa e os meios de comunicação estarem insistindo na história de que o cartão vermelho não mancha a atuação de Kléber. Não se trata, é claro, de deixar de reconhecer que ele entrou e resolveu a partida; isso, de fato, ocorreu. Contudo, do outro da moeda, há uma expulsão infantil.

O torcedor cantou o nome de Kléber enquanto ele saía de campo, após a expulsão. Ainda assim, parece-me que o papel da imprensa e dos meios de comunicação deveria ser o de condenar o comportamento do jogador. Afinal, ele sabe que não se pode tirar a camisa na comemoração; e se já tinha cartão amarelo, cuidado, pois.

Por fim, caso o time tivesse perdido ou mesmo empatado, tanto imprensa quanto meios de comunicação estariam dizendo que Kléber foi infantil, irresponsável ou pouco profissional por não ter ajudado a equipe que tão bem o paga. Não estariam sendo tão condescendentes, dizendo que o jogador estreou no Cruzeiro de modo “eletrizante”.

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